Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Um ano de colheita. Foi assim que o presidente Lula classificou 2024 para o país após as escolhas feitas pelo governo no primeiro ano de mandato, e a economia é o carro chefe dessas expectativas. A equipe liderada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad assumiu com o desafio de fazer o país voltar a crescer de maneira sustentada após períodos consecutivos que variaram entre estagnação e recessão, com pequena recuperação durante a gestão do ultraliberal Paulo Guedes.
E o nomeado pelo presidente Lula resolveu rumar pelo mesmo caminho, adotando medidas para lá de conservadoras, mantendo a restrição aos investimentos públicos, com a aprovação do arcabouço fiscal, e estabeleceu uma desnecessária e impraticável meta de déficit fiscal zero só para soar bem aos ouvidos da turma da Faria Lima. Austeridade virou palavra de ordem na atual administração, e vinda do flanco de onde se esperava maior combatividade e resistência nessa amplíssima aliança, que é o próprio Partido dos Trabalhadores, para surpresa de alguns e decepção de outros.
O fato é que os números deram, de alguma forma, substância para as medidas tomadas até aqui. A inflação voltou a ficar no centro da meta depois de alguns anos, temos um cenário de recuperação do emprego, a taxa básica de juros está em uma trajetória de queda, que tende a se manter nos próximos meses pelas sinalizações do Banco Central. Mas será que isso é suficiente para mantermos a trajetória de recuperação ao longo de 2024?
Para dialogar sobre os rumos da economia nacional, o Faixa Livre convidou os economistas José Luis Fevereiro, colunista do Instituto por Direitos e Igualdade (IDI), Plinio de Arruda Sampaio Jr., professor aposentado da Universidade de Campinas (Unicamp), e Fernando de Aquino, analista do Banco Central.
Assista ao debate: