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A Petrobras passou por um amplo processo de desmonte ao longo, pelo menos, da última década, antes da chegada do presidente Lula ao governo em seu terceiro mandato. Desde então, houve a interrupção da política de entrega da empresa, ativos foram retirados do plano de desestatização construído durante a gestão Bolsonaro, Jean Paul Prates foi nomeado para comandar a estatal, a política de preço de paridade de importação dos combustíveis foi atenuada, algo que incomodou os acionistas, o preço do barril de petróleo se estabilizou no mercado internacional neste período, ainda que tenha passado por oscilações.
O fato é que, apesar do cenário de aparente calmaria na empresa, as disputas internas se intensificaram. O ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira protagonizou essa busca por poder, quase que desafiando a autoridade do Jean Paul Prates, se aproximou de Lula, iniciou-se um processo de fritura do presidente da Petrobras por dentro do governo, intensificado pelo episódio da não distribuição de dividendos extraordinários da estatal aos acionistas e tudo culminou na demissão do ex-senador na última terça-feira (14). Para o seu lugar na estatal, Magda Chambriard foi a escolhida pelo presidente Lula.
Para analisar as consequências na troca do comando da Petrobras, o Faixa Livre convidou o professor e coordenador do Centro de Análise, Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Energéticos do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da área de negócios de Gás e Energia da Petrobras Ildo Sauer, o diretor da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet) e conselheiro vitalício do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro Ricardo Maranhão e o secretário-geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) Adaedson Costa.
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