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Editorial – 05.12.2019

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É com muita alegria que eu me dirijo hoje a vocês. Há 25 anos, Ricardo Bueno e Álvaro Queiroz se dirigiam ao nosso público pela primeira vez. Eles materializavam uma ideia generosa surgida da professora Zuleide Faria de Melo, que foi materializada principalmente por iniciativa da Associação de Engenheiros da Petrobras. Desde então, um conjunto de entidades sindicais, associativas, conselhos profissionais se reúnem para manter essa trincheira radiofônica, como nós gostamos de caracterizar o nosso programa.

 

Formamos a chamada família Faixa Livre, um grupo de ouvintes absolutamente fiéis que nos acompanha durante todo esse tempo. Isso tudo faz que tenhamos muita alegria no dia de hoje. Queremos não só comemorar o nosso Jubileu de Prata, como partirmos para comemorarmos, quem sabe, o nosso Jubileu de Ouro.

 

Precisamos, mais do que nunca, de todo nosso grupo unido, comentaristas, a família Faixa Livre, nossos ouvintes, e os nossos patrocinadores. Precisamos, principalmente, manter essa ideia de discutir diariamente os nossos problemas nacionais, internacionais, buscando sempre uma saída que nos aponte para o aumento da soberania nacional, que aprofunde a democracia sob o ponto de vista dos trabalhadores e que criemos condições nesse nosso país para combater as desigualdades, injustiças que nos marcam de forma vergonhosa.

 

Somos obrigados a reconhecer que nesses 25 anos sofremos retrocessos. Estamos em pleno momento muito grave da nossa situação política e social. As nossas manchetes, inclusive, revelam todas as contradições daqueles que pregam austeridade fiscal, mas, ao mesmo tempo, priorizam alguns setores privilegiados da sociedade brasileira, especialmente os ricos. Os ricos que deveriam pagar impostos, os ricos que deveriam, principalmente, se render às injustiças históricas que nosso país possui e que condena a imensa maioria da nossa população e um país riquíssimo à condição de miséria e pobreza.

 

Essa é a bandeira principal da Faixa Livre. Precisamos alterar nossas estruturas econômicas e sociais para que tenhamos um país civilizado, que possa claramente falar que é independente, que tem uma ordem republicana e que, principalmente, não explora seus irmãos como vem sendo explorado há séculos. Os nossos trabalhadores, a imensa maioria dos nossos brasileiros é explorada e essa é uma questão precisa ter fim. Não é possível construir uma sociedade civilizada, que quer promover a justiça com base nas injustiças.

 

Esse talvez seja o nosso principal legado e significado em termos de mantermos esse programa e convivermos na discussão plural dos rumos da política brasileira, sempre na busca de outras situações que possam configurar o nosso país como um país justo, civilizado e um país que prepara seu futuro no sentido melhor da sua população. Por isso, quero agradecer especialmente não somente a vocês ouvintes, mas aos nossos patrocinadores e comentaristas.

 

Sem vocês seria impossível ter mantido esse trabalho por 25 anos e que espero que prossiga por muitos e muitos anos. Nossa edição de hoje será especial, teremos um debate envolvendo nossos comentaristas, patrocinadores e você, ouvinte. Por isso, queremos dedicar esse programa mais do que nunca a vocês, ouvintes, que fazem com que o Faixa Livre tenha alma e, principalmente, preocupação de manter essa ideia de que o Brasil é um país viável.

 

Ouça o comentário de Paulo Passarinho:

 

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