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Eu queria hoje dar sequência aqui nesse espaço editorial a essa rede de apoio e de denúncia ao avanço imperialista que tem se dado em Cuba nos últimos dias e, para isso, eu faço a leitura de um artigo escrito pelo jornalista e nosso companheiro Cid Benjamin, publicado em suas redes sociais. O Cid diz o seguinte:
“Meus amigos, como se sabe Cuba está com a economia estrangulada e passa por grandes dificuldades.
O infame bloqueio, que já dura mais de 60 anos e impede inclusive a compra de produtos como combustíveis e equipamentos hospitalares, tornou-se ainda mais criminoso num momento em que as duas principais fontes de divisas do país (o turismo e a exportação de serviços médicos) estão inviabilizadas devido à pandemia.
Num mundo globalizado, qualquer empresa que faça negócios com Cuba é impedida de se relacionar com os Estados Unidos, a maior potência mundial.
Tudo isso provocou uma grave crise de desabastecimento, trazendo grandes sacrifícios para a população.
Deve-se ressaltar que as manifestações contrárias ao governo foram respeitadas. O presidente da República, em vez de mandar policiais armados, convocou a população a ocupar as ruas e defender a revolução. Ele próprio foi, pessoalmente, discutir com os manifestantes de oposição. Em que país isso aconteceria?
O resultado é que em pouco tempo as manifestações de apoio ao governo suplantaram as de oposição.
Mas Cuba não deve ser deixada só. É hora de os democratas e progressistas levantarem a voz, denunciando as agressões imperialistas e pondo-se incondicionalmente ao lado do governo e do povo cubano.
A política criminosa dos Estados Unidos tem que ser denunciada duramente. Até nas Nações Unidas ela está isolada. Há poucos dias o governo americano teve o apoio de apenas dois países para manter o bloqueio. Os demais 184 foram contrários. Nem mesmo Bolsonaro ficou a seu lado, preferindo se abster. Mesmo assim, o governo americano desrespeita a resolução da ONU e mantêm o bloqueio.
Nesse quadro, o apoio a Cuba deve ser total, sem qualquer vacilação.
As correntes de esquerda que, a esta altura, falam de “herdeiros do stalinismo” se omitem e lavam as mãos, abdicando de qualquer responsabilidade histórica. Mesmo que, em suas notas, condenem o bloqueio. Cometem uma omissão imperdoável.
A situação não está inteiramente controlada e o desabastecimento segue sendo um enorme problema.
O povo cubano, porém, já deu mostras de uma enorme consciência política e combatividade.
Todo apoio a Cuba.
Pelo fim das agressões imperialistas e do bloqueio criminoso”.
Ouça o comentário de Anderson Gomes: