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Nas últimas duas décadas no Brasil um termo se tornou a principal plataforma política para muitos atores, criando “heróis” e destruindo reputações: combate à corrupção. Não foram poucos os episódios onde houve denúncias de desvios de recursos, investigações envolvendo agentes públicos, enquanto a imprensa e determinadas figuras surfavam na onda da criminalização da política, na execração de quem quase não tinha espaço para se defender, tamanho o volume e a relevância dada a tais coberturas. Só que aquela célebre e questionável frase de que a ‘Justiça tarda, mas não falha’ se mostrou eficiente mais uma vez.
Após a divulgação de mensagens que evidenciavam a existência de um conluio entre acusadores e julgador, a mais famosa das operações anticorrupção ruiu aos olhos de todo o país, e a pá de cal na Lava Jato foi colocada na última semana, quando o ministro do Supremo Dias Toffoli evidenciou de uma vez o caráter criminoso da força tarefa, anulando o acordo de leniência que levou várias pessoas à prisão, promoveu a destruição de setores importantes da economia nacional, classificando a condenação da maior liderança política do país, o presidente Lula, como uma armação e, possivelmente, o maior erro da história do Judiciário brasileiro. O problema é que quem pagou o pato fomos nós, afundamos em um período que, por muito pouco, não produziu uma ditadura de extrema-direita.
Para analisar os abusos no combate à corrupção no país, o Faixa Livre convidou o ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT José Genoíno, o jurista, psicanalista, professor universitário, doutor em Ciências Penais e juiz de direito no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Rubens Casara e a doutoranda no Programa de pós–graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), pesquisadora do Observatório de Defesa e Soberania da Tricontinental e integrante do Grupo de Trabalho e Orientação Pollyana Andrade.
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