Ao longo do último século, enquanto o Brasil se construía como nação soberana, alguns símbolos se ergueram a partir da iniciativa de figuras que tinham o interesse popular como principal objetivo. Uma delas foi a assinatura da lei 2004, no ano de 1953, por intermédio do presidente Getúlio Vargas, que criava a sociedade anônima de economia mista Petróleo Brasileiro S.A. Petrobrás.

A companhia já nasceu gigantesca, impulsionada pelo histórico movimento ‘O petróleo é nosso’, que defendia a nacionalização da extração da commodity no país e o monopólio estatal, teve um papel fundamental ao longo dos anos, impulsionando o desenvolvimento econômico e social do Brasil, se tornando uma das maiores petrolíferas do mundo, o que acabou, por consequência, fazendo dela alvo dos interesses do capital estrangeiro, algo que se ampliou a partir da gestão de Fernando Henrique Cardoso, em meados dos anos 1990, que acabou com o monopólio da exploração e do refino. Daí em diante, as ameaças só fizeram se ampliar, em especial após a descoberta das jazidas do pré-sal.

A pergunta que fica é: como reconstruir a Petrobras e devolvê-la ao povo brasileiro? Para celebrar os 70 anos da estatal, o Faixa Livre convidou o geólogo, membro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia e ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, considerado o pai do pré-sal, Guilherme Estrella, o diretor administrativo da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) Fernando Siqueira, figura fundamental não só para a Petrobras, mas como para a própria história do Faixa Livre, Fernando Siqueira e o diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), parceiro do programa há muitos anos, Vinicius Camargo.

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