O membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) Heider Boza fez um balanço sobre os oito anos da tragédia de Mariana, que serão completados no próximo domingo (05), e destacou que a tentativa de um novo acordo de reparação proposta não considera as pessoas atingidas pelos rejeitos de minério, lamentou a inércia da Justiça brasileira em condenar os responsáveis pelo crime ambiental, visto o ajuizamento de uma ação coletiva no Reino Unido, que propõe autuar as empresas gestoras da Samarco, Vale e a anglo-australiana BHP, e exaltou a discussão, no Congresso, do projeto que estabelece a Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB).

Assista à entrevista de Heider Boza: