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Não é de hoje que ouvimos notícias a respeito de um suposto aparelhamento dos setores de inteligência do Estado brasileiro pelos mais diferentes governos, mas isso se aprofundou de maneira definitiva durante a gestão passada, tendo à frente Jair Bolsonaro. E nos últimos dias, uma operação da Polícia Federal evidenciou um escândalo de monitoramento ilegal de desafetos do ex-capitão, utilizando uma ferramenta de espionagem israelense que teria acompanhado os passos de, pelo menos, 1500 pessoas, entre políticos, juízes, jornalistas, influenciadores, entre outros.
No centro dessa organização criminosa estariam Alexandre Ramagem, que foi diretor-geral da Abin, hoje deputado federal, general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Carlos Bolsonaro, o filho zero dois do ex-presidente, apontado também como líder do chamado gabinete do ódio. A grande questão é que essa estrutura não teria se limitado à administração anterior. As investigações mostraram que, até hoje, havia tentáculos dessa facção da extrema-direita na estrutura da Abin, com diretores sendo nomeados ou mantidos pelo presidente Lula.
Para explicar como o setor de inteligência no Brasil se desenvolveu nos últimos anos e discutir sobre uma necessária reforma nos órgãos, o Faixa Livre convidou o jornalista e escritor Cid Benjamin, preso político durante o regime militar, a Doutora em Ciência Política, professora do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora do livro ‘SNI e Abin: Uma Leitura da Atuação dos Serviços Secretos Brasileiros ao Longo do Século XX’ Priscila Brandão e o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e um dos fundadores do Movimento pela Agricultura Ecológica Jean Marc von der Weid
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