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A arte sempre se apresentou como uma das formas mais eficientes e belas de traduzir o sentimento humano em toda sua complexidade, inclusive o de indignação, algo que é amplamente utilizado na política. Na forma de canção, desenho, pintura, poesia, na atuação, a expressão artística acompanhou a militância no Brasil ao longo do tempo, ainda que nem sempre tenha sido bem vista, como durante os anos de chumbo, onde a censura afetou diretamente a produção dos nossos artistas.
No entanto, como arte também é resistência, muitos desses gênios conseguiram driblar a ignorância do autoritarismo e produzir obras primorosas. E o Brasil perdeu uma dessas figuras no último sábado, com a partida de Ziraldo, que ajudou a criar o Pasquim, periódico produzido durante os anos de chumbo e que representou a força de uma fração da sociedade que insistia em lutar por liberdade.
O Faixa Livre se propõe a debater como a arte tem sido utilizado como frente de resistência ao avanço dos ideais extremistas no país com as contribuições do cartunista Carlos Lattuf, do ator e secretário-geral do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio) Afonso Celso Teixeira e da musicista e compositora Manuela Oiticica, a Manu da Cuíca
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