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Se podemos resumir o sentimento que tomou conta dos brasileiros no primeiro dia de 2023, com a posse do presidente Lula no cargo máximo da República, esperança é a palavra que melhor define. Esperança de deixarmos para trás a sombra dos quatro anos de Bolsonaro no poder, a esperança de recuperarmos o sentido mínimo de civilidade que nos foi roubado durante a pandemia, esperança de reduzirmos as desigualdades sociais que só fizeram se ampliar, mas muitos desafios surgiram neste período. De cara, tivemos a tentativa de uma turma histriônica e golpista provocar baderna para pôr abaixo o governo, com as Forças Armadas dando guarida, mas conseguimos superar esse momento, ainda que com medidas limitadas para questionar a postura dos militares.
E se os oficiais reduziram sua influência desde então, seguimos tutelados pelos neoliberais que compunham a grande aliança desde sua origem e pelos que foram agregados em nome da governabilidade. Aliás, as críticas da ala esquerda da atual gestão se tornaram costumeiras justamente pela força que a alta burguesia conquistou em um governo que se anunciava em disputa. Vamos encerrando o ano com conquistas para lá de limitadas e preocupados com o que virá em 2024, quando teremos eleições municipais que podem simbolizar um avanço ainda mais significativo da extrema-direita, visto que o campo progressista segue patinando quando o assunto é organização da classe trabalhadora e o bolsonarismo não dá trégua.
Para discutir o que foi o Brasil comandado por Lula em 2023 e dialogar sobre as escolhas do governo no último programa do ano, o Faixa Livre convidou o jornalista e redator-chefe da revista Carta Capital Sergio Lirio, o professor na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-candidato à Presidência da República Mauro Iasi e o sociólogo Leo Lince.
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