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O respeito aos povos originários no Brasil nunca foi prioridade em uma sociedade forjada no preconceito de todos os tipos. Os Indígenas, verdadeiros donos desta terra, são alvo da ignorância de uns, que não entendem a importância das mais diferentes etnias na formação da identidade nacional, e da cobiça de outros, que invadem territórios historicamente ocupados por essas populações para auferir lucros na sua exploração, ameaçando povos inteiros.
Durante a gestão Bolsonaro, então, o extermínio de indígenas virou projeto de governo. Por muito pouco não tivemos a eliminação de algumas etnias, em especial dos Yanomami, vítimas dos garimpeiros em Roraima. Com a chegada do presidente Lula e a criação do Ministério dos Povos Indígenas, houve um sopro de esperança e importantes avanços, especialmente em relação ao fortalecimento de órgãos que trabalham na proteção dessas populações, como a Funai e o Ibama. No entanto, as dúvidas ainda existem por conta do orçamento restrito destinado à Pasta comandada por Sônia Guajajara e aos acordos que o governo se vê obrigado a fazer com o Congresso.
Para debater a importância de se defender os Povos Indígenas no 19 de abril, o Faixa Livre convidou o professor aposentado de Memória Social da Pós-Graduação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e ex-coordenador dos Estudos de Povos Indígenas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) José Ribamar Bessa Freire, o secretário Executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Luís Ventura e o indígena, pedagogo e coordenador-executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) Alberto Terena.
Assista ao debate: