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O martírio de 15 meses do povo vítima de um Estado genocida teve uma pausa no último domingo (19). A notícia que o mundo inteiro aguardava foi dada após muitas negociações, que envolveram um presidente que sequer havia assumido o mandato, e evidenciou o fracasso dos organismos multilaterais, como a ONU. O acordo de paz intermediado pelo Catar e que teve a influência decisiva do agora mandatário dos EUA Donald Trump, ainda que Joe Biden tenha assumido os méritos publicamente, interrompeu o morticínio de palestinos pelo Estado sionista de Israel, em Gaza, não sem deixar um rastro de destruição e sangue.
Pelos números oficiais, 48 mil mortos. Pelas projeções, mas de 70 mil pessoas dizimadas pelo horror alimentado por Benjamin Netanyahu. Prisioneiros estão sendo libertos de ambos os lados em um processo que deve durar um mês e meio. No entanto, apesar do fim das tensões, a ferida seguirá aberta por décadas nesse processo de reconstrução dos edifícios e da identidade dos palestinos, que resistiram bravamente ao ódio sionista financiado pela Casa Branca.
Para analisar o que representa o cessar-fogo no Oriente Médio, o Faixa Livre convidou o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) Ualid Rabah, o criador do projeto História Islâmica Mansur Peixoto e o mestre em sociologia e membro da Articulação Judaica de Esquerda Rodrigo Veloso.
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