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Um governo sob permanente pressão. Nenhuma outra frase pode descrever melhor o que é o terceiro mandato do presidente Lula com pouco mais de um ano e meio. E não podia se esperar nada muito diferente diante das escolhas que foram feitas para ganhar as eleições de 2022. Uma aliança amplíssima com mais peso para o lado direito da balança, posições estratégicas da administração pública oferecidas aos neoliberais e decisões tomadas que, ao contrário do esperado, mantêm inalteradas as restrições à atuação firme do Estado, como é o caso desse arcabouço fiscal.
E, ainda assim, o mercado quer mais, pressionando para que o governo corte gastos, mas desconsiderando que a política de juros adotada por um representante do rentismo dificulta o crescimento do país. O presidente Lula, por sua vez, faz jogo duplo: critica Campos Neto, presidente do Banco Central, mas passa a mão na cabeça do neoliberal Haddad. E ainda se vê obrigado a voltar atrás dos questionamentos que fez ao andar de cima, assumindo compromisso público com a responsabilidade fiscal e autorizando o corte de investimentos na máquina pública. Mas a pergunta que fica é: quem pode enfrentar o senhor mercado?
Para ajudar a solucionar essa questão, o Faixa Livre convidou o professor na Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mauro Iasi, o sociólogo e presidente do Instituo Cultiva Rudá Ricci e o jornalista, doutor em História das Ciências e Epistemologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em Regulação do Audiovisual da Agência Nacional do Cinema (Ancine) Gustavo Gindre.
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