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Essa nossa democracia de caráter burguês impõe uma série de empecilhos para o avanço de um processo efetivo de justiça social, dentro e fora da institucionalidade. Entre os Poderes, talvez um dos mais reativos à classe trabalhadora seja o Legislativo. Câmara e Senado, a cada ano que passa, representam menos os interesses dos explorados e oprimidos, adotam uma postura altamente conservadora, atendendo aos anseios dos mais diversos grupos econômicos e se tornam uma barreira para que um governo minimamente progressista consiga avançar.
É o caso da gestão Lula, que com seus erros e acertos, sofre muito com os neoliberais no parlamento, aprovando matérias que passam inevitavelmente pelo crivo do andar de cima. Isso sem contar os retrocessos relativos às pautas de costumes que, vez ou outra, a extrema-direita tenta empurrar, como foi o caso do Projeto de Lei 1904/2024, o PL do aborto, que contou com o apoio do indefectível presidente da Câmara Arthur Lira, um legítimo inimigo do país.
Para analisar como o Congresso se portou no primeiro semestre do ano, o Faixa Livre convidou o editor do site Congresso em Foco Carlos Lins, o professor e deputado federal (PT-RJ) Reimont e o historiador, professor aposentado de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon) Lincoln de Abreu Penna.
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