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Debate: A CPI do MST e a força do agronegócio

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O Brasil passa por um momento de reconstrução das bases de uma democracia, ainda que de caráter burguês, abalada por um reacionarismo que se expressou na figura de Jair Bolsonaro a partir de um sentimento antipolítica despertado pela operação Lava Jato. Por mais que o golpismo esteja sendo desmascarado nos últimos tempos, o embrião deste retrocesso segue entre nós, representado por grupos específicos no parlamento, como o agronegócio, que tem seus alvos preferenciais. Um deles é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

 

E especialmente por ocasião das ocupações que o MST costuma fazer no Abril Vermelho, a oposição resolveu contra-atacar pedindo a abertura de uma CPI para investigar o Movimento. A comissão foi aberta esta semana em clima hostil, com predominância de bolsonaristas, sem objeto definido, visando ofuscar o governo Lula, e já começou com polêmicas, sob o comando de um deputado investigado por financiar a tentativa de intentona do 8 de janeiro.

 

O Faixa Livre debateu, nesta sexta-feira (26), o caráter desta CPI do MST e o poder que o agronegócio acumulou nos últimos anos no país com as participações da membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Liu Durães, do mestre e doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), professor de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e diretor da Associação dos Geógrafos Brasileiros da seção Rio de Janeiro (AGB-Rio) Paulo Alentejano e do mestre em História pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e membro da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) Carlos Lima.

 

Assista ao debate:

 

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