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Não é de hoje que observamos no Brasil uma perda de espaço do movimento sindical. E agora esta percepção foi referendada por números. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) do IBGE apontou que apenas 9,2% dos trabalhadores brasileiros estão filiados a sindicatos, com dados do ano passado. Este é o menor contingente da série histórica iniciada em 2012. Em uma década, os sindicatos brasileiros já perderam mais de 5,2 milhões de trabalhadores filiados, ao mesmo tempo em que a população ocupada atingiu seu maior efetivo: 99,6 milhões de pessoas.
Há algumas causas que ajudam a explicar este fato, especialmente os impactos provocados pela contrarreforma trabalhista, que acabou com a obrigatoriedade do imposto sindical e fez com que as representações dos trabalhadores perdessem boa parte das suas fontes de custeio, também o alto índice de precarização do trabalho, mas esse movimento de perda de força do sindicalismo é algo que se amplia por todo o mundo.
O Faixa Livre discutiu a crise na representação dos trabalhadores e seus impactos com as participações do professor aposentado do Colégio Pedro II e ex-diretor do Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope) Alexandre Samis, do supervisor Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Rio de Janeiro (Dieese-RJ) Paulo Jäger e do presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio de Janeiro (CTB-RJ) Paulo Sérgio Farias.
Assista ao debate: