Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Não dá para negar a ideia de que o planeta passa por um momento de inflexão na sua história. Estamos diante de mudanças severas no clima global provocadas pelo aumento descontrolado da emissão de gases do efeito estufa, que tornam eventos climáticos extremos cada vez mais comuns, como o que acontece este fim de semana em estados da região Sudeste, com chuvas torrenciais. Mas um outro efeito do aquecimento do planeta, essa talvez mais lento, é o derretimento das geleiras nas regiões polares, o que provoca a elevação do nível de rios e oceanos. E, nesta sexta-feira, nós lembramos o Dia Mundial da Água, um dos componentes essenciais, além do oxigênio, para a manutenção da vida na Terra.
O problema é que a água potável, aquela destinada ao consumo humano, se torna um artigo raro. Os padrões de consumo, aliados ao crescimento populacional global, levam a uma maior demanda por recursos hídricos. Consome-se muito e consome-se mal. No Brasil, por exemplo, com dados do ano de 2020, desperdiçamos 40% da água potável, isso sem contar a poluição que afeta rios e lagoas, prejudicando a vida marinha nesses ambientes e tornando o tratamento da água doce para consumo humano cada vez mais desafiador.
Para debater sobre como a sociedade lida com a necessidade de se otimizar o uso dá água, o Faixa Livre convidou o geógrafo e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) Marcos Pedlowski, o professor, pesquisador e subchefe do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente e um dos líderes do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres (Cepedes) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Júlio César da Silva e a doutora em Saúde Coletiva, professora e coordenadora do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Renata Gracie.
Assista ao debate: