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Debate: A influência política das Forças Armadas

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A política institucional tem sido alvo de interferências das mais diversas ao longo dos últimos tempos. Do Judiciário, da mídia corporativa, mas, especialmente, de um setor da sociedade que estava afastado das discussões, pelo menos no conhecimento público: as Forças Armadas. Os militares, há quase uma década, reassumiram um protagonismo que não existia desde o final da ditadura, em meados dos anos 1980, e a política não consegue se desvencilhar desta tutela, algo que foi ainda mais aprofundado durante os anos de gestão Bolsonaro. Há quem defenda, inclusive, que foram os militares que utilizaram o ex-capitão como escada para chegar à Presidência e levar à frente seu projeto de poder, que envolve a conquista de benesses e também o cometimento de crimes.

 

Com a troca no comando do Planalto, abriu-se uma janela de oportunidade para que houvesse a devida punição aos envolvidos no golpismo, mas também fossem promovidas mudanças profundas no alto comando e na formação desses oficiais. No entanto, a palavra de ordem, mais uma vez, foi a da conciliação. O presidente Lula não se impôs diante da caserna, nem mesmo após o fatídico 8 de janeiro, e o Supremo Tribunal Federal, com parceria do Ministério Público, ensaia uma nova anistia, no máximo um acordão que coloque no banco dos réus determinados figuras de maior destaque nessa dinâmica delituosa, sem chegar ao centro da lógica de poder militarista.

 

Para analisar como o Brasil pode se reconciliar com seu passado e pôr fim à influência das Forças Armadas no debate político, o Faixa Livre convidou a fundadora do Grupo Tortura Nunca Mais Victória Grabois, o doutor em História pela Universidade de Paris e professor aposentado na Universidade Federal Fluminense (UFF) Manuel Domingos Neto, e o professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense (UFF) Eduardo Heleno.

 

Assista ao debate:

 

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