A eleição de Lula, no ano passado, e sua posse na Presidência da República não foram suficientes para nos afastar de uma estrutura de extrema-direita que tomou conta da institucionalidade ao longo do mandato passado. Isso ficou mais que evidente a partir do que vimos na atuação dos militares que compunham o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o fatídico 8 de janeiro. Imagens de integrantes das Forças Armadas acolhendo os criminosos que atentaram contra as sedes dos Três Poderes da República, sem reagir ao quebra-quebra que se dava no Palácio do Planalto, a destruição do patrimônio público e histórico. Foram cenas que revoltaram a todos os brasileiros, mas não surpreenderam. Esse é o histórico dos militares no nosso país, a defesa de ideais autoritários e que não dialogam com os interesses do grosso da população.

Para debater a prevalência das Forças Armadas no GSI e a insistência do presidente Lula em manter as estruturas de segurança da institucionalidade militarizadas, o Faixa Livre convidou o professor e deputado federal (PT-RJ) Reimont, o doutorando em Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinhas (Unicamp) e pesquisador do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES-Unicamp) Luis Calegari e o ex-deputado federal e ex-presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino.

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