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Por Luiz Mario Nogueira Dias*
Os sindicatos no mundo e no Brasil sempre tiveram papel fundamental nas transformações sociais, na luta pela liberdade, direitos trabalhistas, direitos sociais, pela organização operária e outras formas de organização.
Estamos enfrentando uma nova ditadura, onde os três poderes da República comungam em tornar nosso povo escravo do capital estrangeiro, orientados pela CIA (EUA), pela Europa, dentre outros, estão tomando nosso petróleo, água, território, nossa energia, biodiversidade, tiraram nossos direitos trabalhistas, querem liquidar com nossa previdência / aposentadoria, tornar nosso povo ignorante em escolas sem partido, fáceis e dóceis para serem massa de manobra, acabando com a saúde pública, pela erradicação das minorias indígenas, quilombolas, de organizações como dos sem teto e sem terra, LGBTI… Neste cenário, mais do que nunca, os sindicatos exercerão seu papel com coragem e galhardia.
Que grupos econômicos ganham com a privatização total do Brasil?
Os bancos nacionais, estrangeiros e seguradoras ganham muito com o fim da previdência pública, ganharão também com o fim dos fundos de pensão de estatais e de economia mista.
Com quase a totalidade do pré-sal (petróleo) entregue a SHELL, STATOIL, TOTAL, dentre outras, o nosso povo pagará muito mais caro pelo gás de cozinha, gasolina, diesel, qav, nafta, polímeros, toda a cadeia industrial será afetada, correremos risco de novos apagões, somado ao risco de conseguirem privatizar a ELETROBRAS a energia elétrica ficará mais cara e o risco de apagões triplicará.
Com a Escola Sem Partido, os grupos econômicos por trás de Faculdades, Universidades privadas serão buscadas e suas ações aumentarão de preço e o povo as terá como única opção, pois não teremos escolas publicas com sequer um pouco de qualidade.
Conglomerados farmacêuticos ganham tomando as terras indígenas e de quilombolas, tal como as mineradoras.
Conglomerados Hospitalares Privados, Planos de Saúde vão ganhar muito como único caminho em busca da saúde.
As mudanças na CLT atingiram em cheio as organizações operárias. Sendo assim, precisamos, mais do que nunca, unir os sindicatos, buscar parcerias entre nós e a sociedade.
O povo precisa ser informado do que ocorre em nosso país e o meio mais rápido dessa tarefa ser cumprida é por meio de programas como o Faixa Livre em rádio AM, a TV e Rádio Petroleiras WEB, rádios e TVs comunitárias, jornais populares, precisamos estar presentes nas favelas, bairros proletários, nos locais de trabalho, do campo à cidade, em todo o território Nacional.
O FAIXA LIVRE tem atendido a este propósito há mais de 20 anos, o economês e a política transmitidos de forma clara e popular, muito nos orgulha sermos um dos patrocinadores, mas precisamos de ajuda para ampliar nosso alcance e manutenção do programa, quer por doação direta ao programa ou pela ampliação de patrocinadores, por isso convidamos outras entidades sindicais, conselhos profissionais a fazê-lo.
Feliz Natal e muita luta nos próximos anos.
* Luiz Mario Nogueira Dias é diretor do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), entidade apoiadora do programa Faixa Livre