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Após muita demora, o Governo Federal finalmente liberou a plataforma de cadastro para os profissionais autônomos e desempregados do país que têm direito a receber o auxílio de renda emergencial de R$ 600 por até três meses. O ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni anunciou ontem o cronograma de pagamentos, que vão começar na próxima quinta-feira.
Segundo o governo, os primeiros a receber o auxílio serão os trabalhadores informais que estão no Cadastro Único e têm conta no Banco do Brasil ou na Caixa. Depois, a partir do dia 14, os pertencentes ao CadÚnico, mas que têm contas em instituições financeiras privadas.
Há 75 milhões de pessoas nesta base de dados, mas nem todas estão elegíveis ao pagamento. Depois, os informais, microempreendedores individuais e autônomos que não constam no Cadastro Único. O pagamento a este grupo começará a ser feito cinco dias após a aprovação do cadastro no novo sistema do governo. Por fim, os beneficiários do Bolsa Família, com início dos débitos programado para 16 de abril.
O site para cadastro daqueles que não estão no CadÚnico ou não são beneficiários do Bolsa Família é o auxilio.caixa.gov.br. A inscrição pode ser feita também por aplicativo disponível para celulares de todas as plataformas. O nome do aplicativo é Caixa Auxílio Emergencial. Até mesmo quem não tem créditos para acessar a internet via telefone celular poderá fazer o cadastro.
O ministro disse também que os valores creditados nas contas não poderão ser usados pelos bancos para pagamentos de débitos dos beneficiários, como o cheque especial, por exemplo, ficando protegido para utilização do trabalhador conforme suas necessidades. A segunda e a terceira parcelas do auxílio serão pagas, respectivamente, a partir de 27 de abril e 26 de maio, conforme o mês de nascimento dos beneficiários.
Todos sabemos que essa medida é absolutamente insuficiente para dar conta da perda de renda dos trabalhadores ocasionada pelo necessário isolamento social horizontal por conta da pandemia do novo coronavírus, mas é pelo menos um respiro neste momento em que já há milhares de pessoas passando fome pelo país.
Resta saber se haverá alguma outra medida de amparo do Estado àqueles que se encontram em situação desesperadora. Ao que tudo indica, apenas os que estão no andar de cima receberão benesses para salvar seus negócios, especialmente os banqueiros.
Nós aqui do Faixa Livre continuamos aguardando uma atitude efetiva dos partidos ditos progressistas para impedir essa verdadeira farra armada pelo governo Bolsonaro com dinheiro público para beneficiar a turma do Paulo Guedes, deixando desamparados milhões de brasileiros que dão seu suor diariamente para, eles sim, produzir riqueza para este país.
Ouça o comentário de Anderson Gomes: