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Hoje o tema do debate especial do nosso programa Faixa Livre é a saúde. Saúde, junto com emprego e a segurança, é uma das maiores preocupações dos brasileiros nos dias de hoje, não sem razão. Do atendimento primário até as necessidades de mais alta complexidade, as reclamações são generalizadas. Apesar de ser uma obrigação constitucional, o atendimento universal da saúde é uma quimera: faltam profissionais, instalações adequadas, equipamentos e medicamentos. As filas para atendimento são uma constante e as reclamações, permanentes e as mais variadas.
Nesse final de ano, ainda tivemos a ruptura do contrato dos médicos cubanos com o programa ‘Mais médicos’, em um quadro onde estados e municípios, premidos pela crise econômica, queda na arrecadação e pressão financeira da própria União, encontram-se com dificuldades fiscais cada vez maiores. Aqui no Rio de Janeiro, essa crise, que é nacional, adquire ainda mais dramaticidade. As redes municipal e estadual mostram deficiências cada vez mais graves em meio a um processo de terceirização do atendimento estatal via Organizações Sociais, que ao invés de solucionar problemas estruturais do atendimento, apenas os agravou.
Há uma clara a situação, portanto, de incertezas e dúvidas sobre o próprio destino do atendimento estatal na saúde em meio à intensa propaganda da alternativa falsa, no nosso ponto de vista, dos chamados planos de saúde privados. Para onde vamos? O que fazer? Qual é o balanço da crise no setor da saúde nesse ano de 2018? O que esperar para 2019? Essas são algumas das questões que procuraremos responder na edição especial do programa Faixa Livre nesse final de ano.
Ouça o comentário de Paulo Passarinho: