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Editorial – 15.03.2019

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Amigos, ontem nós tivemos o primeiro aniversário da morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Foram apresentados dois dias antes desse aniversário dois ex-PM’s que teriam sido os executores do crime. Isso foi uma vitória, efetivamente, mas é só um primeiro passo, e nem foi o passo mais importante e eu listei aqui 27 dúvidas pendentes sobre o caso da Marielle. Passo a tratar delas:

 

  1. Quem foi o mandante do crime? O assassino que puxou o gatilho fez um levantamento da vida de Marielle durante quatro meses. Ele faria isso se tivesse resolvido matá-la apenas por não gostar de pessoas de esquerda?

 

  1. Quais as razões do crime?

 

  1. Por que essa tese de crime de ódio e tendo sido uma ação isolada dos matadores, que claramente não se sustenta, foi aventada na entrevista coletiva à imprensa?

 

  1. Os livros policiais ensinam que há uma pergunta básica para elucidar crimes: a quem eles interessam? A quem interessava esse crime?

 

  1. A quem se referia o então ministro da Justiça Raul Jungmann que, no ano passado, fez menção à participação de políticos no crime?

 

  1. Que elementos tinha o ministro para fazer tão grave afirmação?

 

  1. Quando o ministro disse isso, o Rio estava sob intervenção militar na área da segurança. Os generais interventores têm algo a dizer sobre as palavras do ministro?

 

  1. O que levou a que passasse a participar das investigações a Polícia Federal?

 

  1. Por que houve resistência da polícia do Rio à ajuda da Polícia Federal?

 

  1. É fato que a Polícia Federal veio para investigar a investigação?

 

  1. Houve mesmo uma tentativa de levar a investigação para rumos equivocados?

 

  1. Procede a informação de que foi forjado um testemunho falso para implicar o vereador Siciliano?

 

  1. Em caso positivo, qual o responsável por isso?

 

  1. Está comprovado que Siciliano é mesmo inocente?

 

  1. O que há de concreto nos rumores de que membros da família Frazão participaram do crime?

 

  1. Houve, de fato, atritos entre procuradoras do Ministério Público que investigaram o caso e a polícia do Rio? Em caso positivo, por quê?

 

  1. Quem, afinal, foi decisivo nas investigações e na identificação dos suspeitos, o Ministério Público ou a polícia?

 

  1. Por que o delegado Giniton Lages, que comandou as investigações, foi afastado delas no dia seguinte à prisão dos acusados, antes mesmo que o caso fosse encerrado, dado que o mandante não foi descoberto?

 

  1. Por que a informação de que o delegado Giniton seria enviado para fazer um curso de especialização na Itália, fornecida pelo governador Wilson Witzel, não foi confirmada pelo delegado, que preferiu desconversar sobre o assunto?

 

  1. Quem assumirá a investigação com a saída de Giniton?

 

  1. Como se explica o vazamento da informação de que os dois acusados seriam presos no dia 12, o que fez com que quase escapassem?

 

  1. Os responsáveis pelo vazamento já foram identificados?

 

  1. Qual a origem dos 117 fuzis encontrados numa casa ligada ao principal acusado?

 

  1. Que destino teriam esses 117 fuzis?

 

  1. Se o ex-PM Ronnie Lessa era um conhecido matador, por que sua vida não foi acompanhada pela polícia depois que ele deixou a Polícia Militar?

 

  1. Segundo os jornais, Ronnie Lessa tem uma casa avaliada em mais de R$ 1 milhão no Rio e outra, em Angra dos Reis, num valor ainda maior. Tem, também, um carro blindado avaliado em mais de R$ 100 mil, além de uma lancha. Seu alto padrão de vida, inconcebível para alguém que tinha uma renda declarada de R$ 8 mil, não despertou suspeitas?

 

  1. Os matadores de Marielle são milicianos e é público e notório que a família de Bolsonaro tem, ou pelo menos teve, relações próximas com vários integrantes de milícias. Foi apurada alguma ligação dos assassinos de Marielle com alguém da família do presidente?

 

Ouça o comentário de Cid Benjamin:

 

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