O Rio de Janeiro é considerado por muitos como o cartão-postal do Brasil. A expressão se relaciona às belezas naturais da região onde a nossa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro se situa, mas infelizmente em meio às enormes deformações na nossa sociedade, particularmente na esfera econômica, essa expressão também pode ser hoje usada como uma analogia às consequências da crise que nos afeta desde 2014, aos desequilíbrios que o atual pacto federativo gera e ao garrote financeiro imposto ao estado pela União.

Submetido atualmente pela chamada Lei de Recuperação Fiscal e por uma intervenção militar na área de segurança pública, o estado do Rio de Janeiro vive a pior crise da sua história, tendo, além disso, como retrato fiel da degradação que aqui chegamos, seus dois últimos governadores na prisão, bem como vários parlamentares da Alerj, incluindo igualmente seus dois últimos presidentes. Além disso, acabamos de eleger pelo voto direto da população um juiz com posições no mínimo polêmicas em torno de questões cada vez mais delicadas para a população, como a segurança, a saúde, a educação e as condições de vida em geral.

Para onde vamos? O que nos levou a essa inusitada situação? O que esperar do novo governo que teremos a partir de janeiro próximo? Essas são algumas das questões que iremos discutir hoje na série de debates especiais que nosso programa Faixa Livre organiza nesse final de ano procurando olhar o que se passou em 2018 e, principalmente, avaliar o que nos espera para 2019. O tema de hoje é relacionado ao nosso estado sem dinheiro e caótico

Ouça o comentário de Paulo Passarinho: