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Afora os absurdos administrativos e retóricos protagonizados por Jair Bolsonaro, o presidente da República segue colhendo os frutos do auxílio emergencial oferecido às pessoas mais afetadas economicamente pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o resultado da pesquisa Ibope divulgada ontem, a aprovação do governo do ex-capitão do Exército subiu de 29%, em dezembro do ano passado, para 40%.
A pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e ouviu 2 mil pessoas entre os dias 17 e 20 deste mês. Já o número de pessoas que reprovam sua gestão, caiu praticamente na mesma proporção, de 38% para 29%. A confiança da população no chefe do Executivo também aumentou, passando de 41% na pesquisa anterior para os atuais 46%.
A tendência de crescimento da popularidade do Bolsonaro já havia sido apresentada pelo instituto Datafolha no mês de agosto, quando o político recebeu 37% de avaliações ótimas ou boas para o seu governo. A tendência é que o índice de popularidade do presidente permaneça alto até o fim do ano, em comparação com o início do governo, mas com viés de baixa, já que as parcelas do auxílio emergencial serão menores já a partir deste mês e se encerram em dezembro.
A grande questão é que o novo programa de transferência de renda que será criado pelo Palácio do Planalto para substituir o Bolsa Família deve continuar rendendo ao Jair Bolsonaro o apoio popular que ele precisa e deseja, caso queira se reeleger em 2022. A oposição precisa agir para evitar que os absurdos produzidos pelo bolsonarismo se mantenham no país por mais quatro anos.
Já no Rio de Janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral confirmou, por unanimidade, a cassação dos direitos políticos do prefeito Marcelo Crivella até 2026 por conta do comício que ele fez dois anos atrás para servidores da Comlurb, usando a máquina pública para promover campanha eleitoral de deputados, incluindo seu filho Marcelo Hodge. No entanto, a alegria de quem deseja ver o bispo licenciado da igreja Universal fora da corrida pela reeleição em novembro durou pouco, já que o político deve recorrer da decisão e ela pode se arrastar por anos. Nós aqui no Faixa Livre esperamos que se faça justiça para que uma figura deplorável como essa não mais se aproveite da crença de pessoas socialmente vulneráveis para levar à frente seu plano de poder.
Ouça a entrevista de Anderson Gomes: