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O presidente Jair Bolsonaro protagonizou ontem mais um episódio da tragédia humana que ele representa, com declarações a respeito do desaparecimento do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, durante a ditadura militar.
O ex-capitão do Exército e defensor dos torturadores do período de exceção no país disse: “Se o presidente da OAB quiser saber como o pai desapareceu, eu conto para ele”. Não há só desumanidade e crueldade na fala do político do PSL. Bolsonaro comete crime ao esconder uma informação que supostamente seria de seu domínio, visto que até hoje Fernando Santa Cruz, à época militante do movimento estudantil e da Ação Popular (AP), organização de esquerda contrária ao regime militar, tem seu paradeiro desconhecido. A Comissão da Verdade já se debruçou sobre o sumiço do pai do presidente da OAB e obteve poucas informações a respeito.
Sobre o que disse Jair Bolsonaro, a Ordem dos Advogados do Brasil, entidade que Felipe representa, divulgou uma nota ontem que passo a ler aos nossos ouvintes:
“A Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Diretoria, do seu Conselho Pleno e do Colégio de Presidentes de Seccionais, tendo em vista manifestação do Senhor Presidente da República, na data de hoje, 29 de julho de 2019, vem a público, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 44, da Lei nº 8.906/1994, dirigir-se à advocacia e à sociedade brasileira para afirmar que segue:
Brasília, 29 de julho de 2019
Diretoria do Conselho Federal da OAB
Colégio de Presidentes da OAB
Conselho Pleno da OAB Nacional”.
Ouça o comentário de Anderson Gomes: